Medo de Amar Nº2 (não sei de quem é)

Você me deixa um pouco tonta
assim meio maluca
quando me conta essas tolices e segredos
e me beija na testa, e me morde na boca
e me lambe na nuca
você me deixa surda e cega
você me desgoverna
quando me pega assim
nos flancos e nas pernas
como fosse o meu dono
ou então meu amigo
ou senão meu escravo

E eu sinto o corpo mole
e eu quase que faleço
quando você me bole e bole
e mexe e mexe
e me bate na cara
e me dobra os joelhos
e me vira a cabeça

Mas eu não sei se quero ou se não quero
esse insensato amor
que eu desconheço
e que nem sei se é falso ou se é sincero
que me despe e me vira pelo avesso

Não eu não sei se gosto ou se não gosto
de sentir o que eu sinto
e que me atormenta
e eu confesso que tremo desse sentimento
que de repente chega
e que me ataca
e assim me faz perder-me
e nem saber se esses carinhos
são suaves ou velozes
se o que escuto é o silêncio
ou se ouço vozes

Yanes Maynes | Vida com Sentido

"Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos. Um filme mais ou menos, uma balada mais ou menos. Tudo perda de tempo. Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, sua paixão, sua adoração ou seu desprezo. O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, NÃO MERECE SEUS SORRISOS, nem fazer parte da sua biografia”.

Experimente me amar... ;)

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar. Acordo pela manhã com ótimo humor mas ... Permita que eu escove os dentes primeiro. Toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza.
Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir, mas não conte piadas e nem seja preconceituosa, não perca tempo, cultivando este tipo de herança de seus pais. Viaje antes de me conhecer, sofra antes de mim para reconhecer-me um porto, um albergue da juventude. Eu saio em conta, você não gastará muito comigo.
Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Respeite meu choro, me deixe sozinha, só volte quando eu chamar e, não me obedeça sempre que eu também gosto de ser contrariada. (Então fique comigo quando eu chorar, combinado?). Seja mais forte que eu e menos altruísta! Não se vista tão bem... gosto de um pouco bagunça, gosto de braços, gosto de pernas e muito de pescoço. Reverenciarei tudo em você que estiver a meu gosto: boca, cabelos, peito, costas ... Leia, escolha seus próprios livros, releia-os. Odeie a vida doméstica e os agitos noturnos. Seja um pouco caseira e um pouco da vida, não de boate que isto é coisa de gente triste (rs). Não seja escrava da televisão, nem da internet, nem xiita contra. Nem escrava minha, nem filha minha, nem minha mãe. Escolha um papel para você que ainda não tenha sido preenchido e o invente muitas vezes.
Enlouqueça-me, pelo menos uma vez por mês, mas, me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca ... Goste de música e de sexo. Deixa-me dirigir pra você, e confie em mim. Quero ver você nervosa, inquieta, olhe para outras pessoas, tenha amigos e digam muitas bobagens juntos. Não me conte seus segredos (ou não...) ... Faça-me massagem nas costas. Não fume, beba, chore, eleja algumas contravenções.
Rapte-me! Se nada disso funcionar ... Experimente me amar!

Desculpa por querer/tentar ser livre...

Eita, o que é o tal do ciúme? É um bichinho (cupim) que vai consumindo, destruindo tudo por dentro e, algumas vezes, o que fica por fora é uma camada tão fina que qualquer toque o pode destruir. Não quero que isso aconteça, não quero perceber, lá na frente, que tudo que existia/existe foi destruído e que a relação não passa de aparência, de casca.
Ah eu não sei o que fazer, as pessoas parecem gostar de aumentar as histórias da minha vida. Qualquer atitude, qualquer abraço e beijo no rosto viram um namoro e, são coisas que eu faço desde sempre...
Putz! Eu tenho que me preocupar tanto se os outros vão falar do momento mais feliz da minha vida e ainda ter de me preocupar como as minhas conversas loucas (sobre os mais diversos assuntos) e, as vezes, sem sentido com os meninos, os meus abraços e beijos, porque os outros podem interpretar de outra maneira e, pior, sair contando por aí o que não viu...
Argh! Que nojo das pessoas que julgam o que não existe para destruir a felicidade construída com tanto esforço e obstáculos...
E... DESCULPA (pelo o que os outros vão falar)!

Inocência perdida... :(

Os sonhos acabam, a alegria acaba, a confiança acaba, a inocência acaba e a gente começa a perceber que as vezes o que nos falam é verdade. Eu tentei não acreditar quando me disseram que ela não gostava de mim, até porque ela sempre me tratou bem, me chamava de forma carinhosa e parecia sempre disposta a me ajudar. No entanto, tudo não passava de carcaça, o que estava lá dentro era podre. Assim, como me avisaram tudo não passava de falsidade, ela realmente nunca gostou de mim e transparecia um cordeiro. Como poderia fingir tanto e ainda pregar a verdade, a honestidade, a sinceridade e tantas outras características cristãs? Não sei de certo eu não conseguiria ser tão cínica, mas cada um veste a máscara que lhe convém... E eu não quero julgar, não quero me igualar a ela. Eu só quero poder externar a minha mágoa e a minha tristeza. Como pude me deixar enganar? Eh! Deixa para lá, nada como um dia após o outro e, o mundo SEMPRE dá voltas... E o meu bom DEUS está comigo sempre e ELE não fecha uma porta sem que uma janela esteja aberta...

Sobre o medo de amar...

Eu tinha medo de amar e por isso vivia me guardando do amor. Quando sentia que iria sentir, caía fora e então me livrava da possível dor. Mas com o passar do tempo, comecei a amadurecer e a perceber que o sofrimento é algo natural de todo o ser humano, é uma forma de crescimento e aprendizagem. Com isso entendi que deveria amar, no entanto já havia me acostumado a não-amar e esquivar-me do amor, de tal modo que eu o fazia automaticamente. Quando percebia a relação já estava acabada (ou em processo de terminamento... rs). Não sabia o que fazer e aprendi que assim como a felicidade que vem em horinhas de descuido, viria o amor. Numa dessas vezes que a gente saí com pressa e esquece de vestir a armadura ou naquela hora que a gente para de procurar... o Amor me invadiu! E parece que ele é daqueles inquilinos difíceis de sair (acho que nem chamando a polícia) e, você tem que se acostumar/se habituar a tê-lo perto.
Como dizem, que no Amor tudo são flores... Assim é! Ah dizem que também se sofre e se odeia a quem se deu amor (disso eu não sei e espero não saber). Eu sei que se sofre, mas de saudade, aquela dorzinha que nos avisa que amamos e queremos estar perto, sempre! E se se dói (por outro motivo), que doa, mas que isso demore... e que se de fato doer, que seja possível entender que o tempo do Amor foi bom e perfeito e belo e feliz e que isso por si só, basta. Pra que perder tempo lamentando o que foi lindo? Tem mais é que se viver mais para que em outro momento de descuido se volte a amar e aí toda a poesia volte a ser escrita!
Espero que não sejam mais necessárias as horinhas de descuido... E que o Amor possa durar o tempo que nós possamos viver.
Hoje me vejo tão tola por ter me privado de amar. Como pude ser tão ruim a mim? O sofrimento do Amor jamais será maior que o próprio Amor.
Permita-se Amar! E não ache que está novo ou velho demais... O Amor é a aventura mais segura que se pode fazer. Podemos não ser felizes para sempre, mas por certo o seremos enquanto o Amor existir e persistir.
AME! Não perca tempo racionalizando ou buscando a própria independência. Os cientistas já cuidam da razão e o outro sempre lhe será necessário.
“É impossível ser feliz sozinho...”
“Que seja infinito enquanto dure.”

Amor = Vida

January 21, 2011. Friday. 02:59h
Minha vida está tão inédita...
Tenho vivido, falado, feito, escrito, sentido, entendido, não-entendido... tanta coisa nova. Por vezes me desconheço e fico me perguntando se sou eu mesmo quem está ali e, sou eu. Talvez aquele eu que fora escondido e que há pouco começou a surgir, a querer aparecer. Sou grata a quem me ajudou a renascer... MUITO OBRIGADA!
Ah! E por estar tão inédita, espero que você (VOCÊ!) entenda que o que guardo são as lembranças de pessoas que estiveram (e, talvez ainda estejam) na minha vida, mas de uma maneira completamente diferente da sua. A ninguém antes eu poderia dizer o que te digo ou sentir que eu sinto. Você é uma pessoa única para mim e, as suas palavras e os seus sentimentos, são só seus. O que eu disse, escrevi e guardei jamais terá o tamanho e o significado que adquirem quando são para você.
Você é, simplesmente, VOCÊ!
O Amor ou nunca existiu ou nunca fora o mesmo que é para você! Você me transformou e, agora, que sou nova pessoa... Tu te tornas o meu primeiro amor. Você é uma pessoa única e exclusiva, assim como tudo o que sinto. Ninguém nunca experimentou de mim o que você tem provado...
Eu te dou o p
rimeiro de tudo. Sou uma pessoa virginal, que prova com você e de você, todas as experiências. É você que me tem ensinado tudo... O mundo se abre pra mim e muito tenho para conhecer e ao seu lado qualquer medo do novo se dissipa e, fica mais fácil seguir.
O que mais posso querer ou desejar se agora começo a viver?
A vida que o Amor me trouxe vale vida. E assim como Amor com Amor se paga, vida com vida se vive e, eu sou grata por poder viver plenamente.

January 17, 2011. Monday.

Quer saber o que eu to sentindo? SAUDADE! E é muita saudade, tanta saudade que nem um mês-grude cura. Preciso mais, muito mais! Eu sei que os quilômetros parecem piorar, mas muito pior é estar tão perto e não poder estar junto. Ter que se vigiar, controlar cada passo, cada gesto, cada palavra...
Ah! E o que é estar feliz, querer dividir essa felicidade com o mundo, mas guardá-la? Poxa! Eu estou imensuravelmente feliz e, quero que todos saibam, pois acredito que felicidade pode ser repartida, só que não dá, não posso, tenho que ser feliz sozinha, só pra mim e... VOCÊ! (claro!rs)

Agora, como eu posso contar a você, que meu amor é uma pessoa perfeita pra mim e, que me faz a pessoa mais feliz? Ficaria sem sentido, apesar de eu dizer mesmo assim, afinal você merece saber o quão me faz feliz e o quanto me realiza, porque fazer você feliz é chegar a perfeição do amor, também.
Essa saudade não passa, não cura... Meu remédio é você.
Obrigada por me trazer de volta a vida!

January 15, 2011. Saturday. (com vontade...)

“Tô com saudade de você debaixo do meu cobertor, de arrancar suspiros, fazer amor (...) e do arrepio frio que dá na gente. Truque do desejo guardo na boca o gosto do beijo (...) e eu sinto a falta de você, me sinto só, e aí?”...e quando não é só SAUDADE?
O que fazer? Mais uma vez você não está aqui. EU PRECISO DE VOCÊ! ... pra sentir calor... 
Como é que fica a cama sem você? Fria e imensa. Não gosto e está tão difícil dormir com você longe... O sono parece ter se acostumado a chegar só no cansaço (e VOCÊ não comente isso! rs) ... Ah! Cansaço... (Que inveja de você que cansa... J...)
Como é bom ter você... Querer você e poder ter! Meus desejos nunca foram tão DESEJOS... Preciso mais de você do que gostaria. Dizem, que podemos resolver tudo sozinhas (rs!)... Por que eu vou querer sozinha? Eu quero você! Não sou tão individualista e egoísta, quero e preciso repartir. Tudo fica melhor junto, bem junto! Com você, não ligo se está apertado, acho que é até melhor, quanto mais perto... mais perto vou querer!
Por que você fez isso comigo? Me tornei, sua aluna, mas mestre não pode abusar da aluna, ou será que pode? Nem ligo, EU QUERO!
Na verdade, eu só quero... Eu quero tudo e quero tanto... E... tenho inveja de quem teve antes e, por isso quero tudo e tanto. Eu quero o antes e (o) AGORA!

January 15, 2011. Saturday.

O que é saudade? É aquela palavra que só existe na Língua Portuguesa? Ou é aquela dor que prova o Amor? Ou ainda, aquela alegria de que algo foi bom?
É a palavra que não se pode traduzir, porque a medida do amor independe da dor que se sente na distância ou na alegria da lembrança sentida, ele depende apenas do Amor, que não se traduz, prova ou guarda, mas se vive!

A saudade que sinto jamais terá definição, não poderá ser medida e nem resgatada. Ela se instala no mesmo instante em que deixo de ver a pessoa amada e só vai embora se voltar a ver. Não acho que seja de mais ou de menos, só sei que ela é suficiente para me dar a certeza de que eu não posso tardar a ver a quem amo.
Sentir saudade é um exercício à criatividade. Afinal, o que se pode fazer para esconder, e pior, enganar a saudade? É uma tarefa difícil, por isso é necessária muita criatividade. Buscar soluções para um problema sem solução...
Ih! Acho que não sou criativa... Não consigo esconder ou enganá-la. Agora mesmo, a saudade que sinto, certamente, poderia ser dividida com uma centena de pessoas e ainda sobraria...
Ow! Saudade do meu Amor!
E é só SAUDADE...

January 14, 2011. Friday.


Como escrever do amor que sinto? Como explicar em palavras a intensidade, a medida e a força com que sinto? Não há como, sinto como se fosse algo inatingível e, que a minha pequenez não o pudesse tocar. Sinto-me bem, no entanto, por senti-lo e por saber que é dentro de mim que ele reside e que sente... Penso que não preciso de muito, com isso.
O amor foge a definições. A que encontrei no dicionário me pareceu tão distante, do que sinto tão simples, insuficiente na verdade. Entendi que ou eu amo mais e maior que o dicionarista ou a palavra amor não é suficiente para definir o que tenho aqui dentro. Talvez seja isso. Então acho que vou ter que inventar uma palavra, mas como?
Que letras poderão formá-la, que letras serão necessárias e suficientes e belas, ao ponto de descrever e enfeitar o que sinto?
Penso que tenho que parar de pensar nestas coisas, para que pensar tanto? O que sinto não precisa ser racionalizado ou definido. O fato, é que só sentindo pra entender mesmo o que sinto e o que estou vivendo...

Vou parar aqui. Pra que cansar a cabeça com um sentimento que vem e brota no meu coração?

Não aprendi a voar...

Muito pequena cortaram-me as asas, mas me deram pernas para andar... As pernas não eram minhas, alguém as me emprestou.
Os passos, as pegadas... não foram minhas... na verdade, algumas delas ainda não são minhas.
No entanto, ganhei(ou será que o amor as fizeram renascer?), a pouco, asas. Confesso que ainda acho estranho, não mais correr, mas voar...

Entretanto, não consigo imaginar tocar o chão, novamente, o céu me pertence! E a certeza, de que não sou EU quem o toco que me faz exitar. Tornei-me individualista, pois não acho que depois de conhecer o céu, o meu céu, já que asas que me levam até ele são minhas, eu possa me acostumar a andar num chão que se quer guarda as minhas marcas...

Eu aprendi a voar e não quero voltar!

Acho que perdi o caminho de volta...