Ficar sem te ver, certamente, é a pior coisa que me acontece. A sua ausência me causa uma dor que ser humano algum conhece. É uma dor sem tamanho, nem medida, sem definição ou qualquer coisa que explique. Não gosto de te ter longe, mas um tanto pior seria não te ter ainda que perto. Prefiro a saudade, na esperança do reencontro, a ter que sentir saudade na certeza de nunca mais voltar...


Eu não preciso de músicas para lembrar de você. Mas algumas músicas me lembram outras pessoas, no entanto, nenhuma memória jamais apagará a sua da minha mente. Você ainda que nas músicas de outros está presente e mesmo que a música não lembre você, você está na minha lembrança, você é a maior lembrança, sempre. Independente das músicas e, com músicas ou sem elas... Você não sai daqui. Então, não sinta ciúmes das músicas ou das memórias ou das pessoas das músicas... ninguém marcará com mais força a minha mente.

April 7, 2011. (Thursday) | Minha Vida

Eu tenho uma dor aqui dentro que está me consumindo inteira e está me paralisando, me destruindo. Disseram que eu parei, que estou regredindo... Mas como não parar quando não se pode viver? Eu comecei a viver e me disseram que eu não podia, ainda, que eu tenho muitas coisas para fazer antes de começar a minha vida. Só que depois de beber deste vinho, feito com as uvas da minha vida fica difícil largar o vicio e, eu já viciei. A vida vicia fácil (mais fácil, mais rápido, além de melhor/pior que ‘crystal’ rs!), e agora? Acho que não tem tratamento. Nem eu quero me tratar. Tá! Mas eu to tentando largar o vicio, ou pelo menos, deixar a garrafa um pouco de lado e fazer as tais coisas que eu tenho que fazer, Só que agora as coisas estão tão sem sentido, sem motivo, sem razão. Antes era fácil, eu não tinha vida, eu tinha um futuro (brilhante, perfeito, lindo, ...), um futuro que eu não construi, eu recebi pronto. No entanto, qual a graça do pronto? Do acabado? Bom mesmo é ver a parede subir, colocar cada tijolo, se sujar no cimento, fazer tudo do jeitinho que EU quero. Mesmo assim, eu ainda não sei se faço ou se vivo. Parece uma resposta fácil e obvia VIVA! Porém, a gente tem aquele hábito de ‘fazer’ o que é mais cômodo e, eu me sinto tão doída por pensar em não-viver (quanta contradição), e eu penso! Desculpa por parecer tão fria, tão sem amor. Só que (a)Amor só agora, antes só obedecer/fazer...